sábado, 3 de julho de 2010
Para que serve o Amor?
Se amar é um conjunto de reações químicas
que nos faz ter a ideia de necessidade,
para que estas emoções tão aflitas,
que cega aos olhos qualquer maldade?
E se nossas reações servem para sobrevivência,
que sentido tem ao nosso primata cérebro
esse prazer da simples convivência
de um dia totalmente estéril?
Não obedecemos ao nosso conceito mentor:
Reprodução, sobrevivência da espécie.
Qual a lógica de sentir amor
se o amar apenas nos submete?
Talvez ele vá além do corpo físico...
Quem sabe esse coração fantástico
não seja assim tão fictício
e esteja em nós batendo vermelho e vívido.
Esqueceram de procurar nas nossas almas,
bem no centro dos nossos espíritos
em seu lindo formato de copas,
está o causador dos mais longos suspiros.
Escrever
Já não mais costumo desenhar,
e mesmo que tente, meus traços não obedecem.
Pobre da minha mão, não culpo-a,
somente por outra arte apaixonou-se.
Estas linhas que me servem de mera base,
não tem força suficiente para entender-me.
Vou notando sua limitação e meu desgaste
de usar as sobras e guardar o restante.
E quando a zero-sete dançando dispara,
é sinal que estou empolgado com a performance.
A folha sensualmente deixa o grafite em sua tara,
acariciar suas linhas, manhosa e sem esvair-se.
Tão lindo casal se constrói com versos
e como é confortante sentir esse amor.
A emoção destes versos incertos,
que dão à língua um doce sabor.
O quão bom se faz o descobrir
do que já havia sido feito por você,
É uma magia que auto conjura-se
É o simples prazer de escrever...
segunda-feira, 24 de maio de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
O Velho Sistema...
Estamos mortos, esse é o segredo da vida.
Vivemos apenas para continuar vivendo.
Somos nosso horário de entrada e saída,
nossa taxa de lucro, o produto e o dividendo.
Agradecendo por um natural dia bonito
como um mendigo pedindo esmola à Deus.
Desconhecendo nossos poucos direitos
e sem perceber, apagando-os.
Inteligência, eles pedem tanto...
Ser inteligente é estar morto?
Evitar a vida e todo o seu encanto,
estudando e aprendendo a servir a outro?
Se tento ser diferente, sou discriminado,
sou louco, sou diferente, pior; “Sou Revoltadinho”.
Logo tentam me convencer o contrario.
Cada um deveria ter sua própria vida!
(PS:Não rimei o ultimo verso porque sou “Revoltadinho”)
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Quem eu sou?
Eu sou o jogo;
Sou seu sonho esquisito;
Seu calafrio noturno;
O que viaja na sua mente enquanto dorme;
Sou a seta que voa ao meio-dia;
O invisível que te observa;
Sou o bruxo velho;
A torneira que pinga Á noite;
O ultimo suspiro antes do impacto;
A aspas do palavrão;
A ilusão real;
A miragem;
O fim da dizima periódica;
A tua senha secreta;
O imperador da lua;
O samurai corajoso cercado de ninjas;
Tua mente em outro corpo;
O coração que morto palpita;
O ultimo segundo;
Os passos invisíveis;
O 0 do relógio;
O eclipse propício;
O vulto no escuro;
A insônia;
O poema perdido nas chamas;
Eu sou o Jogo e você não pode me vencer;
Eu sou a dor e você não pode me agüentar;
Eu sou o controle e você não pode me mudar;
Eu sou o anjo imortal que foi feito para vencer...
terça-feira, 4 de agosto de 2009
O Virtual Personificado
Hoje códigos ao letras.
Símbolos, expressões.
E até nas piores sarjetas,
batem virtuais corações.
A personificação do Virtual.
Já se conhece o amanha do futuro,
esgotaram-se os segredos do real,
o destino já não é tão inseguro.
Voaram os aviões,
já se banalizou a gravidade.
Navegam as embarcações,
já não buscam a verdade.
“Eureca” já não gritam,
As informações são segredos.
Elas matam, elas atiram,
são perigosas, dão medo.
Resta-nos algo menos perigoso,
o Virtual Personificado.
O Real é vergonhoso,
o Virtual, ao menos, é enfeitado.
Se eu morrer
Se eu um dia morrer repentinamente,
acredites em nosso Deus criador
e não chorem ou lamentem-se.
Vejam como eu vejo e não sentirás dor.
Se nosso Deus é onipotente,
nos cria e nos chama para si,
nos ama e acompanha-nos onipresente.
Que motivos tens para desesperar-te?
Se da massa única temos todos saído,
é assim que imortal serei:
quando souberes que não sou mais vívido,
com uma muda de mangueira me enterreis.
Se a árvore crescer bonita e viva,
tens por certo que ali vivo eu.
Em cambio de visitares uma sepultura pútrida,
alimenteis os pobres do fruto meu.
Se sentires a minha ausência,
não andarás por covas esquecidas.
Minha alma por aí triste vagaria
e seria sofrido o meu pós vida.
Se realizares minha última vontade,
poderás lembrar de minha existência
e todas as línguas, povos e idades,
sem que vejam a morte em sua violência.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
A Arte de Amar
O amor não está em teu domino,
ele propicia o Artista Satírico
e o Estudioso Poeta deixa desacolhido.
Sede um Franco Atirador na caça,
um Fuzileiro na tua conquista,
um Cabo Armeiro que não ameaça
e finalmente, um General Comodista.
Analisa teu alvo com precisão,
nunca deixe teus olhos serem descobertos.
Busca como podes toda a informação,
nada de boatos, vê apenas o que é certo.
Com Habilidade seja Cavalheiro,
estenda-lhe nuvens para que ande,
porém não esforce-te em sê-lo,
aparentes um pouco distante.
Faça-lhe maravilhosas surpresas
em momentos e lugares certos,
mostre que tem destreza
implantando os seus méritos.
Por fim, Domines e comande.
Mostre tua confiabilidade,
enfrente o que ela teme,
busque a oportunidade!
Gênesis Láurence
A Vida
Vida! E se foi a largada!
O coração bate como toda força,
mais forte que minhas longas passadas
a adrenalina fluindo solta.
E a vida vai passando
e eu correndo parado,
as pessoas desaparecendo,
já não estão ao meu lado.
E o menino vira homem,
e a menininha vira moça,
e os filhos viram pais,
as filhas;esposas.
Tenho que cumprir minha rotina,
para os lados já não olho,
estou colhendo o meu futuro
num abafado escritório.
E eu já não corro,
meu corpo vai cansando,
meu coração já não aguenta tanto,
preciso ir andando.
E os outros vão correndo
e eu numa cadeira balançando
vendo a vitalidade das crianças
e minha morte esperando
E já passou a Vida,
e eu já vivi?
Será que já acabou,
e eu nem percebi?
Gênesis Láurence
A Emoção de viver
Eu poderia escrever mil coisas,
fazer um milhão de rimas,
descrever como uma borboleta pousa
no dedo de uma doce menina.
Mas agora não o quero,
não falarei disso,
falar da natureza é esmero,
além de bastante impreciso.
O que pretendo eu expressar
não é algo que posso ser tocado
e muito menos que se possa falar,
é algo que infelizmente me foi afanado,
por isso não devo relatar.
Com ou sem ela eu devo viver
a vida muitas vezes nos ensina:
sentir pode ser sofrer
desejar pode ser cina.
As vidas são pontos a serem ligados
sentimentos,ações e desejos
humanos sendo montados
passando em rápido cortejo
Ópticos momentos esfuziantes
que nos passam em despedida.
"Temporária utopia triunfante"
...isso sim é a Vida.
Gênesis Láurence.
Assinar:
Postagens
(
Atom
)