Jovens desfrutam do simples existir,
senhores pastoreiam a harmonia,
picos em nuvens contrastam-se,
e ferem meus olhos com utopia.
Entre os portais das estradas,
um oásis surpreende-me ao vislumbre:
com uma tribo que não anda apressada,
inocência que ao mundo não sucumbe.
Quão matuto foi o metropolitano
sem entender a paz ou a quietude
com seu bruto olhar leviano,
acostumado a sempre preocupar-se.
Uma experiência transcendental,
fui mais longe do que posso contar.
Longe do perturbadoramente imoral
onde a paz nunca prevalecerá.
Intrigando-me a cada ato,
como soberbo ímpio,
sem me dar conta do fato
que ali era eu o verdadeiro índio.
E já dendo partida datada,
o tempo fez o seu duro ofício.
Comeu-se em cada linda alvorada
fazendo aquele mundo a mim (outra vez) fictício.
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