Se eu um dia morrer repentinamente,
acredites em nosso Deus criador
e não chorem ou lamentem-se.
Vejam como eu vejo e não sentirás dor.
Se nosso Deus é onipotente,
nos cria e nos chama para si,
nos ama e acompanha-nos onipresente.
Que motivos tens para desesperar-te?
Se da massa única temos todos saído,
é assim que imortal serei:
quando souberes que não sou mais vívido,
com uma muda de mangueira me enterreis.
Se a árvore crescer bonita e viva,
tens por certo que ali vivo eu.
Em cambio de visitares uma sepultura pútrida,
alimenteis os pobres do fruto meu.
Se sentires a minha ausência,
não andarás por covas esquecidas.
Minha alma por aí triste vagaria
e seria sofrido o meu pós vida.
Se realizares minha última vontade,
poderás lembrar de minha existência
e todas as línguas, povos e idades,
sem que vejam a morte em sua violência.
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