sábado, 3 de julho de 2010
Escrever
Já não mais costumo desenhar,
e mesmo que tente, meus traços não obedecem.
Pobre da minha mão, não culpo-a,
somente por outra arte apaixonou-se.
Estas linhas que me servem de mera base,
não tem força suficiente para entender-me.
Vou notando sua limitação e meu desgaste
de usar as sobras e guardar o restante.
E quando a zero-sete dançando dispara,
é sinal que estou empolgado com a performance.
A folha sensualmente deixa o grafite em sua tara,
acariciar suas linhas, manhosa e sem esvair-se.
Tão lindo casal se constrói com versos
e como é confortante sentir esse amor.
A emoção destes versos incertos,
que dão à língua um doce sabor.
O quão bom se faz o descobrir
do que já havia sido feito por você,
É uma magia que auto conjura-se
É o simples prazer de escrever...
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