Pobres vagueantes sem destino,
que vivem o que lhes vem.
Me ponho tão desiludido
vendo as criaturas que nada tem.
São vítimas do pobre mundo,
escravizados pelos grandes ricos
que pisando-lhes,explorando-os
fazem da Paz, um Mito.
Neste verdadeiro inferno chuvoso,
eu vi amigos degladiando-se,
gritavam mães pedindo socorro
mas não havia um que escutasse.
Choram as vítimas incertas,
e eu daqui apenas os vejo,
sou só um anjo poeta
no seu exilado desprezo.
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