sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O rei



Os pássaros cantam alegremente ofuscados pelo sol,
As pessoas caminham e conversam sem parar.
Aqui o som ambiente do meu trono é o silencio
Que vaga pelo castelo a se arrastar.

Rir ou indignar-se com o povo já não é tão divertido,
Apesar de ser eu a linhas destas marionetes
(ao contrario delas) eu não estou entretecido.
Tenho tanto poder, mas tantas responsabilidades!

Eles tão inocentemente me acatam as ordens sorrindo.
Eu, o “explorador maquiavélico”, dito-as preocupado.
Em que são eles piores que eu, se os estou cobiçando?
Eu alegro suas vidas, mas quem é por mim dedicado?

Insatisfazendo meus anseios por suas necessidades,
Suprindo meus desejos por seus sentimentos.
Das minhas pequenas crianças escondo as tristes verdades
Mas entendo a real necessidade de seu alienamento.

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