Mais uma vez volto,
refém de meus pensamentos,
em doídas carências retorno
arraigado por meus sentimentos.
A vida é um torturador,
que queima, trata e de repente:
volta para lembrar sua dor,
ferindo a ferida ainda latente.
Gargalhando com nossas lágrimas,
que não aliviam, mas ardem
sem controle e árduas,
infinitas como folha sem margem.
Ostenta a vergonhosa mágica
de criar, elucidar e matar.
Faz de nossos esforços uma sátira
onde atuamos até o nosso fim chegar.
O título é intencional
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