sexta-feira, 29 de abril de 2011

A janela do meu corpo


A vida me vem a vai
Num circulo infinito de imagens.
Ontem estive só, hoje tu estais
E a pagina da minha vida retrai-se.

Pelos dias ando cabisbaixo,
Com as mãos nos bolsos passo.
“Passo” para os outros por quem passo
E “fico”, fico para mim, tão escasso.

Vejo o meu lindo céu;
Meu céu nublado choroso.
Quando menino adorava dizê-lo:
“Meu ceuzinho infinitoso”

Minha inteira vida ali,
à janela do meu corpo.
Eu sempre preso aqui,
Vendo o sol matando o meu céuzinho choroso...

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